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Mudanças em regras de uso da poupança devem dobrar volume de recursos para casa própria

O governo Lula propõe novo modelo de crédito imobiliário que promete dobrar recursos e reduzir dependência da poupança. O objetivo é garantir juros acessíveis para a população e monitorar o mercado após a implementação.

Novo modelo de crédito imobiliário do governo de Luiz Inácio Lula da Silva deve dobrar o volume de recursos para o financiamento da casa própria com juros perto dos atuais.

A proposta amplia o dicionarização obrigatória dos depósitos de poupança pelos bancos e libera um bônus do mesmo valor para uso livre por cinco anos.

Expectativa: regra será publicada ainda este ano, mas só valerá no primeiro trimestre de 2026. Ministérios da Fazenda, Cidades, Banco Central e Caixa Econômica Federal participam das discussões.

Objetivo: transição suave para menos dependência dos recursos da caderneta, permitindo juros mais baratos no crédito imobiliário.

Como é hoje: atualmente, 65% dos valores amortizados contam para o direcionamento. Com a nova regra, isso aumentará para 100%.

Aumenta a disponibilidade de recursos: a poupança sustentará o crédito imobiliário apenas por cinco anos, obrigando os bancos a utilizar fontes mais caras, como a LCI.

Monitoramento do mercado: o governo acompanhará os juros após o lançamento do novo modelo e poderá impor remuneração punitiva em casos de aumento injustificado.

Quando sai o novo modelo? O texto final deve ser entregue aos bancos e à construção civil ainda este mês, com expectativa de publicação até o fim de setembro.

Novas mudanças também estão sendo propostas para os contratos indexados ao IPCA, visando uma transição para um modelo de crédito menos dependente da poupança.

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