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Mudanças no IR: imposto para super-rico começa em 2,5% a partir de R$ 600 mil por ano e busca arrecadar R$ 25 bilhões em 2026

Governo anuncia nova tributação sobre rendas elevadas para compensar isenção do Imposto de Renda. Projeção prevê uma arrecadação de R$ 25,22 bilhões até 2026 com a aplicação de alíquotas que variam conforme a renda.

Governo propõe taxação sobre super ricos para compensar isenção do Imposto de Renda

O governo pretende ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda para rendimentos até R$ 5 mil mensais. Para compensar a perda de arrecadação, taxará aqueles com rendimentos mensais superiores a R$ 50 mil (R$ 600 mil anuais).

A projeção é arrecadar R$ 25,22 bilhões em 2026, valor próximo aos R$ 26 bilhões perdidos com a nova isenção. Ambas as medidas terão validade a partir de 2026.

O anúncio ocorrerá nesta terça-feira (18), no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e autoridades. O cálculo do imposto incluirá toda a renda anual da pessoa, como salário, aluguéis e dividendos.

Os rendimentos excluídos do cálculo incluem:

  • Ganhos com poupança
  • Títulos isentos
  • Herança
  • Aposentadoria
  • Pensão de moléstia grave
  • Venda de bens
  • Indenizações

As alíquotas propostas são:

  • Renda anual entre R$ 600 mil e R$ 750 mil: 2,5%, mínimo de R$ 18.750
  • Renda anual entre R$ 600 mil e R$ 900 mil: 5%, mínimo de R$ 45 mil
  • Renda anual entre R$ 600 mil e R$ 1,05 milhão: 7,5%, mínimo de R$ 78.750
  • Renda anual entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão: 10%, mínimo de R$ 120 mil

A cobrança será apenas sobre a diferença entre o que já foi pago e o que é devido, respeitando as novas alíquotas.

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