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Mulher do “perdeu, mané”: Bolsonaro diz que houve “recuo tático” da PGR

Bolsonaro critica prisão domiciliar de Débora Rodrigues como "recuo tático" da PGR. Ex-presidente defende que o caso revela injustiças e pressões sociais sobre o sistema judicial.

Ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que o pedido da PGR para que Débora Rodrigues dos Santos cumpra prisão domiciliar é um “recuo tático”. Ele declarou: “Não houve mudança nos fatos. Nada mudou. Exceto uma coisa: a vergonha ficou grande demais para sustentar”.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, acatou o pedido da PGR para a cabeleireira de 39 anos, presa por pichar a estátua “A Justiça” no 8 de Janeiro. A oposição utiliza o caso de Débora como argumento para pedir anistia a outros presos.

Bolsonaro enfatizou: “Não estamos comemorando um avanço. Estamos testemunhando um recuo tático [...] devemos continuar pedindo por ela e pela família para evitar risco de nova prisão”.

Débora é julgada pela 1ª Turma do STF após pichar a estátua com a frase “perdeu, mané”, em referência a uma declaração do presidente da Corte, Roberto Barroso.

Após 2 anos e 10 dias de prisão, ela poderá retornar para casa com tornozeleira eletrônica, embora ainda sob restrições. Bolsonaro criticou a decisão, afirmando que a prisão prolongada foi sem fundamento e teve como objetivo intimidar.

Ele comentou que a prisão domiciliar é “Justiça de ocasião” e criticou o sistema que só reconhece excessos sob pressão externa. Por fim, reforçou a necessidade de apoio pelas demais vítimas do “revanchismo cruel” de Moraes, destacando a injustiça enfrentada por múltiplos indivíduos em situações similares.

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