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Na China, Lula diz que pedirá ao ‘companheiro’ Putin para falar com Zelensky na Turquia: ‘Vá negociar essa po**a’

Negociações entre Rússia e Ucrânia ganham momentum com possível encontro em Istambul. Pressões internacionais aumentam, destacando o papel do Brasil na mediação do diálogo.

A proposta de uma negociação direta entre a Rússia e a Ucrânia ocorrerá na quinta-feira (15) em Istambul, Turquia. Este pode ser o primeiro diálogo desde 2022, após a invasão russa.

O presidente Vladimir Putin sugeriu a reunião “sem quaisquer precondições”, mas sua presença ainda não está confirmada. O Kremlin anunciou que enviará uma delegação, mas sem divulgar os nomes.

O governo ucraniano, liderado por Volodymyr Zelensky, exige garantias para participar, condicionando sua presença à participação de Putin.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita à China, afirmou que tentará interceder com Putin. Em resposta ao pedido do chefe de gabinete da presidência ucraniana, Lula se mostrou otimista quanto ao diálogo, afirmando que "trocar palavras" poderia salvar vidas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também cogita participar da reunião ou enviar seu secretário de Estado, Marco Rubio. Trump pressiona por um cessar-fogo e expressou frustração com a lentidão das negociações.

A presença de Putin pode ser um passo crucial para resolver o impasse. Fontes indicam que o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, e o assessor de política externa, Yuri Ushakov, estão prontos para dialogar com os ucranianos.

Se concretizado, este será o primeiro encontro entre Zelensky e Putin desde dezembro de 2019. Brasil e China apoiam a retomada do diálogo como única maneira de encerrar o conflito, relembrando a criação de um “grupo de amigos” para facilitar as negociações de paz em setembro de 2024.

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