Na China, ministros de Lula avaliam que CPI do INSS não vai prosperar
Ministros do governo Lula avaliam que a CPMI do INSS não avançará no Congresso nas próximas semanas. A pressão da oposição e o temor de impactos no Centrão são fatores que devem retardar a investigação sobre as fraudes.
Ministros do governo Lula afirmam que o requerimento para criar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS pode não avançar nas próximas semanas.
Apesar de haver assinaturas suficientes no Congresso, as lideranças partidárias tendem a segurar a investigação e aguardar mais apurações da Polícia Federal sobre as fraudes.
Motivos para essa avaliação incluem:
- Clima no Congresso é favorável a uma agenda econômica positiva.
- CPMI pode envolver membros do Centrão, devido à abrangência das fraudes.
A oposição pressiona pela investigação, enquanto o governo alega que a gestão Bolsonaro é responsável pelos desvios.
No dia 5 de maio, a oposição reuniu 241 assinaturas para a CPMI, com 32 senadores e 209 deputados apoiando o requerimento, que precisa de uma base mínima de 27 senadores e 171 deputados.
A deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) foram as responsáveis pela coleta das assinaturas.
O Planalto já está articulando estratégias para mitigar a repercussão negativa das fraudes no INSS, buscando desviar a atenção para escândalos envolvendo a gestão anterior.