Na contramão do dólar, bitcoin tem alta firme e avança a US$ 88 mil na volta do feriado
Bitcoin atinge US$ 88 mil, seu maior valor desde março, impulsionado pela fraqueza do dólar e demanda por ativos seguros. A alta coincide com o crescimento no investimento em ETFs e a recuperação do ouro, destacando o BTC como proteção contra a inflação.
Bitcoin (BTC) alcança novos patamares: Após o feriado prolongado de Páscoa, a criptomoeda sobe firmemente, alcançando US$ 88 mil, o maior valor desde 24 de março.
Esse aumento ocorre em meio às preocupações sobre a independência do Federal Reserve, com o presidente Donald Trump indicando possíveis mudanças na liderança, enquanto pressionava a moeda americana.
A alta do bitcoin também acompanha uma nova valorização do ouro, reforçando o apelo por ativos seguros em meio à inflação.
A Bitget aponta que o rompimento da marca de US$ 87.000 sugere uma possível reversão de tendência. O aumento no investimento em ETFs e a desaceleração das vendas por mineradores após o halving contribuem para isso. Analisam que podemos testar resistências em US$ 90.000, especialmente devido ao enfraquecimento do dólar.
Com este movimento, o bitcoin quase zera as perdas enfrentadas desde as tarifas recíprocas de Trump, em 2 de abril.
Às 12h35 (horário de Brasília), o bitcoin subia 4,5% nas últimas 24 horas, cotado a US$ 88.206. O ether também subiu 3,4%, atingindo US$ 1.628,57. O valor total de mercado das criptomoedas é de US$ 2,86 trilhões.
Por fim, os ETFs de bitcoin nas bolsas americanas apresentaram um saldo líquido positivo de US$ 106 milhões na quinta-feira. Os maiores responsáveis foram o FBTC da Fidelity (US$ 25,9 milhões) e o Ibit da BlackRock (US$ 81 milhões).