Na crise do IOF, Haddad é um saco de pancadas útil para Lula
Anúncios de bancos e fintechs tiram sarro da nova taxa do IOF e criticam governo. Enquanto isso, Fernando Haddad se mantém no cargo como alvo das críticas, protegendo Lula das consequências políticas.
Ministro da Fazenda enfrenta crise após aumento do IOF
A situação está complicada para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com empresas privadas utilizando suas plataformas para criticar as políticas fiscais do governo.
Os painéis digitais em São Paulo e as redes sociais de bancos estão repletos de anúncios propondo soluções para mitigar o impacto do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Anúncios destacam:
- “Mudou o IOF?” - promete manter a taxa antiga de 1,1% sobre compras internacionais.
- “Aqui ainda é 21 de maio” - referência ao dia antes da mudança no IOF.
Em resposta ao aumento de imposto, instituições financeiras oferecem cashback, descontos e outras promoções para atrair clientes.
Embora a crise geralmente resulte na demissão de ministros, Haddad permanece, atuando como "saco de pancadas" para proteger o presidente Lula de críticas.
A mudança no IOF visa arrecadar mais para programas sociais, mas ignora a regulação correta das atividades financeiras.
A situação fiscal do Brasil é complexa, com Lula querendo aumentar gastos e o Congresso exigindo mais emendas, enquanto Haddad penaliza a classe média com suas decisões.
Esse cenário de “problemas de muitas mãos” gera a necessidade de responsabilização individual, e Haddad se torna o principal alvo das críticas.