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Na disputa pelo investidor, Nubank vê avanço de ETFs como ‘tendência irreversível’

Nu Asset aposta em ETFs como estratégia de crescimento para atrair novos investidores. Com R$ 6 bilhões em ativos, a gestora busca expandir sua base e explorar o potencial do mercado de fundos de índice no Brasil.

Nubank entrou no mercado em 2013 com um cartão de crédito sem anuidade, atraindo clientes para seu banco digital.

Agora, por meio da Nu Asset, a empresa busca repetir o mesmo sucesso com investimentos, focando em ETFs (fundos de índice) como produto de introdução.

Andrés Kikuchi, CIO da Nu Asset, declarou: “Acreditamos que os ETFs podem ser o nosso diferencial de crescimento.”

A gestora tem R$ 6 bilhões em ativos sob gestão, com 5 ETFs e 21 fundos. Apesar de os ETFs representarem apenas R$ 160 milhões, a meta é dobrar novamente os ativos, sem prazo definido.

A Nu Asset ocupa a 127ª posição no ranking da Anbima, em comparação a BB Asset, que lidera com R$ 1,7 trilhão. O Nubank, por outro lado, possui cerca de 104,6 milhões de clientes.

Kikuchi observa que os ETFs podem ajudar a acelerar o crescimento, destacando a importância da confiança do cliente, que impulsiona o volume sob gestão.

O braço de gestão do Nubank, lançado em 2018, ganhou força em 2020, visando oferecer soluções que imitam a gestão de fortunas. Os ETFs são favorecidos por liquidez e taxas de administração menores.

Segundo a consultoria ETFGI, o mercado global de ETFs atingiu US$ 16,9 trilhões em junho, mas no Brasil, ainda é pequeno, com apenas R$ 56,1 bilhões, 0,57% da indústria de fundos.

A resolução 179 da CVM, que visa maior transparência, pode aumentar a aceitação dos ETFs. O NDIV11, lançado em 2023, já superou 10.000 cotistas em um ano.

Os próximos passos incluem expandir a oferta de ETFs para incluir produtos de renda fixa, com a crença de que o crescimento dos ETFs no Brasil seguirá a tendência dos EUA.

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