Na JHSF, “gestão da escassez” gera recordes de receita e margem
JHSF apresenta sólido crescimento de 26,7% na receita líquida, impulsionado por locações fortes e novos lançamentos no setor de hospitalidade. Apesar do aumento nas despesas, a empresa vê aumento significativo no lucro e EBITDA ajustado, consolidando sua posição no mercado.
JHSFsétimo trimestre consecutivo de crescimento de dois dígitos em renda recorrente.
Com locações robustas e shoppings em ocupação máxima, a receita líquida foi de R$ 496 milhões, avanço de 26,7% em relação ao ano anterior, mas abaixo do consenso de R$ 506 milhões.
O EBITDA ajustado superou expectativas, alcançando R$ 247 milhões, um crescimento de 21,2%, apesar de despesas subirem 60%.
O CEO Augusto Martins atribui o aumento de custos à antecipação do pagamento da PLR e maiores investimentos em marketing. Ele destacou a importância da expansão das operações, como o Boa Vista Surf Lodge e o Fasano Sardegna.
O lucro líquido ajustado subiu 45% para R$ 245,8 milhões. As vendas na área de incorporação cresceram 22,9% para R$ 166 milhões, devido à estratégia de manter o valor dos ativos.
No segundo semestre, a JHSF lançará o Fazenda Santa Helena e o Boa Vista Estates, que devem impulsionar as vendas.
A renda recorrente, representando 62% da receita, continua crescendo. Os shoppings cresceram 17% em vendas, com o Cidade Jardim aumentando vendas em 27%.
Apesar do aumento das despesas financeiras que impactaram o bottom line dos shoppings, o Aeroporto Catarina teve crescimento de quase 50% em receita e 137% no lucro líquido.
O setor de hospitalidade teve receita líquida de R$ 38,7 milhões, com aumento de locações e operações em expansão.
A taxa de ocupação da JHSF Residences atingiu 90% e a empresa planeja o Fasano Miami Beach para entrega até 2027.
Ações da JHSF apresentaram alta de 26% em 12 meses, superando o Ibovespa (2,2%). A empresa concluiu um CRI de R$ 625 milhões e possui o menor custo de capital da história, com média de CDI + 0,98%.
A JHSF está avaliada em R$ 3,6 bilhões na B3.