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Na ONU, Brasil defende negociação direta entre Rússia e Ucrânia

Brasil destaca importância de negociações diretas entre Rússia e Ucrânia para um acordo de paz. Em parceria com países emergentes, o país propõe que a ONU lidere os esforços diplomáticos e garante que os interesses do Sul Global sejam considerados.

Brasil destaca a importância da negociação direta entre Rússia e Ucrânia para encerrar a guerra.

Em declaração conjunta com outros países emergentes, a diplomacia brasileira reafirma que a ONU deve liderar os esforços por uma solução duradoura para o conflito, que já dura mais de 3 anos.

O embaixador do Brasil na ONU, Sérgio Danese, declarou que o foco deve ser um “acordo de paz negociado diretamente” e que considere as preocupações de ambas as partes.

Em setembro, Brasil e China formaram um grupo de países do Sul Global para articular estratégias de paz no Leste Europeu. Inicialmente, o grupo defendia a inclusão da Rússia nas negociações, rejeitada por parte da Europa.

Com a mudança na administração da Casa Branca, a participação ativa da Ucrânia passou a ser exigida nas mesas de negociação.

Danese ressaltou que a ONU pode desempenhar um papel central, promovendo esforços diplomáticos e garantindo a implementação de um eventual acordo de paz.

“Desenvolvimentos recentes sugerem que o conflito pode estar se aproximando de um ponto de virada”, afirmou Danese, expressando otimismo sobre a possibilidade de gerar um novo impulso para a paz.

Ele também destacou a importância de incluir as demandas do Sul Global, como segurança alimentar e energética, no processo de paz.

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