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Na pressa para divulgar arquivos de Kennedy, dados pessoais foram vazados

Divulgação de documentos sobre o assassinato de JFK expõe dados pessoais de dezenas de indivíduos. Críticos alertam para a falta de segurança na revisão dos arquivos pelo FBI e defendem a importância da proteção da privacidade.

Documentos sobre o assassinato de John F. Kennedy foram divulgados esta semana, revelando 64 mil páginas sem qualquer edição, incluindo dados pessoais sensíveis.

Críticos apontam que a pressa do FBI em revisar os arquivos, a pedido do presidente Donald Trump, resultou na exposição de informações como o número do Seguro Social de centenas de pessoas.

Entre os afetados, estão membros do Congresso, pesquisadores e um ex-embaixador. Muitos descobriram que seus dados foram vazados na quarta-feira (19).

Enquanto apoiadores de Trump celebram a transparência governamental, alguns, como William A. Harnage, expressaram indignação, chamando a situação de "quase criminosa".

Informações indicam que a Casa Branca já sabia dos riscos antes da divulgação. O anúncio de Trump sobre a liberação dos documentos foi feito de forma abrupta no dia 17, gerando uma corrida entre funcionários para examinar os arquivos.

Tulsi Gabbard, diretora de Inteligência Nacional, defendeu a atuação do presidente, afirmando que isso marca uma nova era de máxima transparência. Entretanto, Trump demonstrou pouco interesse nos conteúdos dos arquivos, afirmando não estar "tão curioso".

Por outro lado, Judy K. Barga expressou preocupação com o vazamento de dados pessoais, ressaltando que informações privadas devem ser mantidas em sigilo.

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