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Na véspera de tarifa sobre aço e alumínio, governo prega cautela e espera decisão formal dos EUA

Governo brasileiro busca alternativas para evitar a taxação de 25% sobre aço e alumínio pelos EUA. Empresários alertam sobre os riscos de retaliações que possam prejudicar relações comerciais bilaterais.

Taxação de Aço e Alumínio Brasileiro nos EUA

O governo brasileiro se prepara para a possibilidade de uma taxação de 25% sobre o aço e o alumínio pelo presidente Donald Trump. Técnicos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) pedem cautela nas discussões.

O ministro Geraldo Alckmin se reunirá hoje, 11, com o presidente Lula para discutir o assunto, após evento da Gerdau em Minas Gerais. Eles aguardam um pronunciamento oficial dos EUA amanhã, 12.

Empresários brasileiros do setor alertam para os riscos de retaliações egoístas do governo, que podem prejudicar as relações comerciais. Há um consenso de que as empresas dos EUA são contrárias à taxação e buscam revertê-la.

A avaliação é de que essas tarifas podem causar inflação nos EUA. O governo brasileiro considera a possibilidade de cotas de exportação, similar ao que ocorreu em 2018.

Na época, Trump anunciou tarifas sobre aço e alumínio, mas Canadá e México foram isentos. Brasil, Argentina, Coreia do Sul e Austrália funcionaram sob um sistema de cotas.

O Mdic ressalta que Brasil e EUA mantêm uma corrente de comércio de cerca de US$ 80 bilhões, com superávit para os americanos de US$ 200 milhões. A taxa média efetiva de produtos importados pelo Brasil é de apenas 2,73%.

O Brasil ocupa a posição de sétimo maior superávit comercial de bens com os EUA, com um total positivo que ultrapassa US$ 25 bilhões ao considerar bens e serviços.

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