Nada será como antes
A polarização política no Brasil reflete uma sociedade em conflito, onde a luta por espaços de poder se intensifica. A tentativa de silenciar a maioria no Congresso contrasta com a história de mobilizações e exigências de participação política.
Polarização no Congresso
Recentemente, deputados e senadores ocuparam os plenários para exigir pautas, refletindo a polarização da sociedade brasileira.
Aqueles incomodados com a “invasão” esquecem episódios anteriores como as manifestações em 2013 e 2017.
O Congresso é uma representação da sociedade, e a maioria deve ser ouvida. Com 41 senadores pedindo o impeachment de um ministro do STF e 270 votos de direita na Câmara, a minoria não pode dominar.
Hugo Motta e David Alcolumbre, jovens líderes do Centrão, precisam de mais maturidade e humildade.
Essa situação é uma consequência da operação Lava Jato, que começou há 11 anos e destruiu empresas brasileiras sob o pretexto de combater a corrupção.
O atual ministro Alexandre de Moraes é uma consequência dos abusos cometidos durante a Lava Jato, onde práticas questionáveis se tornaram comuns.
O Brasil precisa de estadistas para equilibrar os Poderes e restaurar a verdadeira essência do Estado de Direito.
A relação entre o Executivo e a justiça ficou fragilizada, e tentativas de coerção são comparáveis aos excessos do passado.
A grande mídia frequentemente perde a crítica e se torna parte da manada, levando a um clima polarizado e instável.
A era de politização da Justiça começou com a Lava Jato, e a polarização atual é resultado dela. O percurso para uma pacificação será difícil e cheio de espinhos.
O futuro político é incerto, com a ascensão de interesses financeiros impossibilitando um retorno ao equilíbrio desejado.