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Naná Vasconcelos: o percurso de um percussionista

A fotobiografia "Naná – Do Recife para o Mundo" homenageia a trajetória do renomado percussionista, destacando sua influência global na música. O livro, organizado por Augusto Lins Soares, retrata desde suas origens em Recife até seu reconhecimento internacional em festivais de jazz.

Naná Vasconcelos, percussionista pernambucano, faleceu em 2016 aos 71 anos, mas seu legado persiste através da música que constrói imagens e ressoa em diversos filmes.

A obra Naná – Do Recife para o Mundo, organizada por Augusto Lins Soares, é uma fotobiografia que revela a trajetória de Naná, desde suas raízes em Recife até suas turnês internacionais, destacando sua base em Nova York e Paris.

Patrícia Vasconcelos, viúva e curadora do acervo de Naná, afirma que sua música é uma combinação de sons e imagens. Ele foi um dos primeiros artistas globalizados e recebeu prêmios internacionais, incluindo oito da revista Down Beat como melhor percussionista do mundo.

Milton Nascimento e Joyce Moreno são alguns dos artistas que destacam o impacto de Naná em suas vidas e carreiras. Sua essência musical evoluiu ao lado de referências como Villa-Lobos e Jimi Hendrix.

Após se tornar conhecido em festivais, sua evolução artística passou pela Europa e pelo convívio com Don Cherry. No entanto, sua reconexão com o Brasil levou à criação de laços importantes, especialmente com a nova família e o reconhecimento de sua herança cultural.

Patrícia indica que manter o legado de Naná exige um equilíbrio entre grandes projetos e pequenas ações, e que sua música continua a ressoar viva entre pessoas e novas gerações.

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