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Não aceitaremos pecha de que julgamento do Bolsonaro é feito de forma arbitrária, afirma Lula

Lula defende a legalidade do julgamento de Jair Bolsonaro e critica tarifas dos EUA, associando-as a um debate político. O presidente enfatiza a importância da ação do Congresso para enfrentar a situação e reverter as sanções.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (13) que o Brasil não aceitará alegações de julgamento arbitrário do ex-presidente Jair Bolsonaro. Lula criticou a tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros, definindo o debate como político e ideológico.

O presidente destacou que a responsabilidade sobre o "tarifaço" agora está com o Congresso Nacional, após assinar a Medida Provisória "Brasil Soberano", destinada a ajudar setores afetados pela taxa.

Na terça-feira, o governo de Donald Trump publicou um relatório com críticas a Lula e ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, afirmando haver piora nos direitos humanos no Brasil. Moraes é relator do caso de Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe.

Lula defendeu que o julgamento de Bolsonaro está sendo conduzido de maneira democrática e tratou das alegações dos EUA como infundadas. "Quem fala de direitos humanos agora no Brasil tem que olhar os direitos humanos do local que acusa", disse ele.

O presidente lamentou que a relação de mais de 200 anos entre Brasil e EUA esteja sendo prejudicada, mas pediu à população que não se apavore com a taxação, enfatizando que crises podem gerar novas oportunidades.

Lula se dirigiu aos presidentes do Senado e da Câmara, Davi Alcolumbre e Hugo Motta, afirmando que ao passar a “bola” para o Congresso, a solução será mais rápida. A MP "Brasil Soberano" estenderá o Reintegra a todas as empresas que exportam aos EUA e precisa ser votada pelos deputados e senadores.

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