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Não é subir o tom, é se posicionar, diz Wagner sobre derrubada do IOF

Jaques Wagner afirma que é necessário explicar a posição do governo sobre a queda do decreto do IOF, sem intensificar as críticas ao Congresso. A resposta do presidente da Câmara, Hugo Motta, destaca que o Legislativo tem atuado de forma equilibrada, rebatendo a narrativa de polarização social.

Jaques Wagner, líder do PT no Senado, afirmou que o governo precisa esclarecer sua posição sobre a derrubada dos decretos do IOF e não apenas criticar o Congresso. Ele defendeu que não se trata de "subir o tom", mas de explicar a postura do Executivo.

Motta, presidente da Câmara, rebateu críticas do governo em um vídeo, alegando que o Executivo não pode alegar surpresa em relação à votação do IOF. Ele afirmou que avisou o governo sobre as dificuldades da aprovação e criticou a possível polarização social promovida pelo governo.

A Câmara derrubou o decreto com 383 votos favoráveis e 98 contrários. O Senado confirmou a decisão em votação simbólica.

Wagner garantiu que as críticas não partiram do Planalto, mas foram um direito de Motta responder. Motta, por sua vez, afirmou que a narrativa de que o Legislativo atua contra o povo é falsa. Ele destacou que o Congresso aprova medidas importantes, como:

  • R$ 15 bilhões em habitação
  • Venda de excedente de petróleo
  • Isenção de imposto de renda para quem ganha até dois salários mínimos

Motta criticou a ideia de que o Congresso não olha para o povo, insistindo que a polarização política tem cansado a população.

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