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Não nos apagarão, diz moradora sobre remoção do marco Black Lives Matter em Washington; veja vídeo

Moradores e ativistas lamentam a remoção do mural "Black Lives Matter", simbolizando a luta antirracista em Washington. A decisão da prefeita Muriel Bowser é vista como uma resposta às pressões políticas do governo Trump.

Moradores e ativistas assistem à remoção do mural "Black Lives Matter" em Washington, durante esta semana. O mural foi criado em 2020, após as manifestações por justiça racial, em resposta ao assassinato de George Floyd.

A prefeita Muriel Bowser anunciou a decisão de repintá-lo em meio a pressões do presidente Donald Trump e ameaças de republicanos para cortar o financiamento do transporte da cidade.

Embora não tenha havido grandes protestos nos dias 10 e 11 de outubro, moradores lamentaram a remoção. Corrin Reid, de 45 anos, disse: "Podem apagar o mural, mas não nos apagarão". Para Shervonne Baranes, de 62 anos, a remoção simboliza uma mensagem contra as minorias.

No último domingo (9), mais de 50 membros da fraternidade Kappa Alpha Psi se reuniram em homenagem ao mural. Alguns moradores acreditam que a decisão da prefeita foi forçada para evitar a perda de autonomia e financiamento.

A Casa Branca divulgou um vídeo das obras de remoção e Bowser anunciou a repintura como parte das celebrações pelos 250 anos da capital, que ocorrerão em 2026. A prefeita afirmou que a praça não deve ser motivo de distrações, referindo-se às ameaças de Trump.

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