Não podemos nem sonhar em privatizar Pix, diz Haddad
Haddad reafirma a importância do Pix como um serviço gratuito e essencial, rejeitando pressões de multinacionais para sua privatização. O ministro defende a soberania nacional e critica a tentativa dos EUA de caracterizar a ferramenta como desleal.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou privatização do Pix nesta 3ª feira (5.ago.2025).
A declaração ocorre a um dia do tarifaço dos EUA, onde o governo de Donald Trump criticou o Pix como prática desleal às empresas locais.
Aliados de Lula utilizam essa crítica para defender a soberania nacional. Haddad reforçou sua posição, afirmando: "Não podemos sonhar, nem imaginar, em privatizar algo que não tem custo para o cidadão."
O ministro comparou o Pix aos cartões de crédito, ressaltando que as inovações devem ser respeitadas. Ele afirmou que as tecnologias utilizadas pelos bancos geraram lucros por décadas sem questionamentos.
O Pix, criado pelo Banco Central e lançado em novembro de 2020, serve para transações instantâneas 24 horas por dia. Haddad destacou: "Temos agora uma tecnologia gratuita... melhor do que o papel moeda."