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Não queremos usar dinheiro público, mas prioridade é ressarcir aposentado, diz ministro sobre INSS

Governo busca ressarcir aposentados prejudicados por desvios do INSS sem comprometer recursos públicos. Acredita-se que as devoluções possam ser realizadas antes do final do ano, com o início do atendimento nas agências dos Correios.

Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou em entrevista que o governo federal deseja evitar o uso de dinheiro público no ressarcimento dos aposentados prejudicados pelos desvios do INSS.

O foco inicial é devolver os valores descontados, avançando sem comprometer os impostos ou o Tesouro Nacional. O ministro declarou: "Vamos até o máximo possível para não colocar dinheiro público nessa conta".

Embora o governo tenha considerado utilizar recursos do Tesouro para o ressarcimento, a prioridade é acessar valores apreendidos de associações envolvidas no esquema.

Wolney enfatizou que não é do interesse do governo utilizar o Tesouro: "Queremos ir até as últimas consequências contra os fraudadores". O objetivo é recuperar a credibilidade do INSS após o escândalo.

A partir de vendredi (30), agências dos Correios iniciarão atendimento aos aposentados, além dos canais já existentes: site e aplicativo Meu INSS, e telefone 135.

O ministro, junto com o presidente do INSS, Gilberto Waller, acompanhará o primeiro dia de atendimentos presenciais em Pernambuco. Wolney solicitou um atendimento acolhedor e com paciência.

Segundo o ministro, a meta é concluir as restituições antes de 31 de dezembro, conforme afirmado por Waller em reunião do CNPS.

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