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“Não se anistia sem julgar”, afirma Barroso

Barroso destaca que a anistia só pode ser considerada após o julgamento, que está agendado para setembro, e enfatiza a separação entre questões jurídicas e políticas. O processo avança com acusações sérias contra Bolsonaro e outros réus vinculados à tentativa de golpe de Estado.

Presidente do STF, Luís Roberto Barroso, afirma que anistia antes do julgamento é “uma impossibilidade”. A declaração foi feita em palestra em Cuiabá, no dia 18 de agosto de 2025.

Barroso destacou que “não houve julgamento e nem condenação” e que a questão se torna política após a deliberação.

A 1ª Turma do STF julgará, a partir de 2 de setembro, se os réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, serão absolvidos ou condenados por crimes como golpe de Estado e organização criminosa armada.

A PGR afirma que o grupo planejava manter Bolsonaro no poder após a derrota de 2022, enfraquecendo instituições e até planejando assassinatos de autoridades.

No dia 20 de agosto, a PF indiciou Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro por coação na investigação do golpe de Estado.

Áudios revelaram que Bolsonaro estava discutindo a aprovação da anistia em troca de negociações com os EUA, afirmando que “se não começar votando a anistia, não tem negociação de tarifa”.

O caso continua sob investigação e será analisado pela PGR.

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