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Não se deve mudar o que está dando certo

O Pix atrai atenção internacional, especialmente dos Estados Unidos, que veem o sistema como uma ameaça à concorrência. A pesquisa norte-americana sobre o tema reflete preocupações com o impacto do modelo brasileiro nas empresas do setor financeiro dos EUA.

Pix atrai atenção e incômodo dos EUA: O sistema de pagamentos instantâneos, criado pelo Banco Central do Brasil, alcançou 74% da população em três anos, transformando transações financeiras.

Interesse norte-americano: Os EUA monitoram o Pix como regulador e operador, temendo que sua dupla função crie desequilíbrios na concorrência, prejudicando empresas americanas.

Comparação com o UPI indiano: O UPI, sistema de pagamentos da Índia, não enfrenta o mesmo nível de escrutínio, mesmo sendo dominante e com tarifas impostas à Índia. O USTR investiga o Pix, considerando-o um serviço governamental que pode prejudicar empresas dos EUA.

Estratégia brasileira: A adesão obrigatória ao Pix para instituições com mais de 500 mil contas acelerou sua aceitação, enquanto a participação no UPI é voluntária. O Pix mantém operações nos aplicativos das instituições financeiras, evitando dependência de grandes empresas estrangeiras.

Preocupações e limites: O modelo brasileiro impede a concentração excessiva e já suspendeu iniciativas como o WhatsApp Pay em 2020. Na Índia, cresce a preocupação com a concentração nas mãos de multinacionais.

Pix Internacional: Aceito em países como Argentina e Portugal, seu uso pode reduzir a dependência do dólar, desafiando a hegemonia americana. O governo dos EUA já contestou políticas similares na Indonésia, China e Índia.

Conclusão: O Pix é uma política pública digital bem-sucedida que promove a concorrência e reforça a soberania financeira do Brasil. Alterar esse modelo para atender pressões externas seria um retrocesso.

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