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'Não sobreviveria na cadeia', diz Carla Zambelli, que critica condenação pelo STF em coletiva em SP

Carla Zambelli busca apoio no Congresso para reverter condenação e evitar prisão. A deputada destaca problemas de saúde e nega envolvimento em fraudes que lhe renderam a pena de 10 anos.

Deputada federal Carla Zambelli (PL) foi condenada a 10 anos de prisão pelo STF por supostamente ordenar a um hacker a inserção de documentos falsos no CNJ.

Zambelli afirma contar com apoio de colegas para derrubar a ação penal, argumentando que não sobreviveria na prisão. Ela planeja apresentar recursos e convencer parlamentares a sustentar a ação, semelhante ao caso de Alexandre Ramagem.

Apesar de poucas manifestações públicas de apoio, a deputada informou ter recebido dezenas de ligações de aliados, incluindo da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Contudo, afirmou não ter sido procurada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Carla convocou uma coletiva em São Paulo e apresentou um dossiê com inconsistências no julgamento, rebatendo as acusações. Ela também mencionou problemas de saúde e pretende solicitar prisão domiciliar caso não consiga reverter a condenação.

A parlamentar, que se destacou no movimento "Nas Ruas" e como vice-líder de Bolsonaro, já se envolveu em outras controvérsias, incluindo a ameaça armada a um jornalista.

A condenação de Zambelli, que se refere ao hacker Walter Delgatti como um "mitômano", sustenta que ela o contratou para melhorias em seu site, embora Delgatti tenha apresentado provas de invasões no sistema do CNJ.

Se cassada, Zambelli deixará a bancada do PL, onde foi a segunda mais votada em 2022, com 946 mil votos.

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