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‘Não tem nenhum lunático à mesa e isso parece um avanço’, diz Lívio Ribeiro, da FGV

A recente redução temporária das tarifas de importação entre Estados Unidos e China marca um passo inicial nas negociações, mas especialistas alertam que muitos desafios ainda permanecem. A expectativa é de que novas rodadas de diálogo se sigam para alcançar um acordo mais robusto e duradouro.

Negociações EUA-China: um primeiro passo

Os termos negociados entre Estados Unidos e China para reduzir tarifas de importação representam apenas a "primeira valsa" de muitas rodadas de negociação, segundo Lívio Ribeiro, do FGV/Ibre.

Após uma série de reuniões, as tarifas de importação foram reduzidas por 90 dias: produtos chineses agora pagam 30% ao entrar nos EUA, enquanto produtos americanos enfrentam 10% na China.

Segundo Ribeiro, esse avanço é significativo, mas não é sólido. Embora as partes tenham sentados à mesa de negociações após uma escalada nas tarifas, mais discussões são esperadas.

O clima atual nas negociações sugere a presença de negociadores racionais, com líderes mais radicais sendo afastados, o que é visto como um grande progresso.

Impactos limitados do acordo:

  • Acordo é temporário, com impacto limitado no comércio.
  • Taxas de 10% não resolvem questões estruturais.
  • Desafios com a produção interconectada globalmente.

A situação pode levar a um fortalecimento do dólar e descompressão de riscos, embora a luta contra tarifas alta não esteja resolvida. Considera-se que a pressão da guerra comercial pode criar inseguranças macroeconômicas a longo prazo.

Perspectivas para o Brasil:

  • Receios de enxurrada de produtos chineses no mercado brasileiro.
  • Impacto misto nas tarifas: possíveis efeitos positivos na inflação e crescentes custos.

O cenário sugere que, embora o acordo inicie um diálogo, desafios persistem e serão complexos no futuro. Observações futuras sobre a dinâmica de mercado e competitividade serão cruciais.

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