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‘Não tem por que me condenar. Consciência está tranquila’, diz Bolsonaro após ouvir Cid no STF

Bolsonaro reafirma tranquilidade após depoimento de Mauro Cid e nega envolvimento nas acusações de tentativa de golpe. Ele atribui responsabilidade ao tenente-coronel e evita comentar as alegações feitas durante a audiência.

Brasília - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se declarou com a consciência tranquila após o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 9.

Apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como líder de uma suposta organização criminosa, Bolsonaro afirmou que não se prepara para uma possível condenação à prisão: "Não tem porque me condenar. Estou com a consciência tranquila."

Durante a pausa na sessão, Bolsonaro falou com jornalistas, mas se recusou a comentar as acusações feitas por Cid, incluindo a de que ele teria "enxugado" uma minuta golpista. Disse: "Sem problemas com ele."

Bolsonaro atribuiu a responsabilidade a Cid, sugerindo que ele poderia ter negado as propostas de golpe recebidas. Comentou: "Só tem um colaborador. [...] podia dizer não."

Sobre a medalha do pacificador, que usou durante as sessões judiciais, ressaltou sua importância, afirmando: "Se eu fosse racista não teria salvado o Celso Negão."

Bolsonaro também ironizou sobre a violência contra políticos, afirmando: "Já reparou que só a direita toma tiro e facada?" Uma declaração que ignora atentados a políticos de esquerda, como o ocorrido com Lula em 2018.

Além disso, cumprimentou o deputado federal Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin, e saiu em tom descontraído após usar o banheiro durante a sessão.

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