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'Não vamos entrar em guerra de frete baixo e frete grátis', diz CEO da Magazine Luiza

Magazine Luiza enfrenta queda nas vendas e prejuízo no segundo trimestre, enquanto busca controlar despesas operacionais em um cenário de altas taxas de juros. Executivos reafirmam a estratégia de não participar de guerras de preços, priorizando a margem de contribuição positiva.

Magazine Luiza: Presidente Frederico Trajano discute resultados em teleconferência (8 de setembro).

A empresa busca controlar despesas operacionais em meio a uma Selic de 15% ao ano.

Decisão de não entrar na disputa de frete grátis com Mercado Livre e Shopee para evitar margem de contribuição negativa.

Resultados do 2º trimestre:

  • Vendas totais: R$ 15,6 bilhões, queda de 0,6% em relação ao ano anterior.
  • Prejuízo líquido: R$ 24,4 milhões, contra lucro de R$ 23,6 milhões no ano anterior.
  • Projeção do mercado: R$ 22,7 milhões de prejuízo esperado.

Caixa operacional de R$ 497 milhões; estoque reduzido em R$ 150 milhões.

Despesas operacionais ajustadas: 23,1% da receita líquida, redução de 0,3 pontos em relação ao ano anterior.

Margem bruta: caiu 0,4 pontos para 30,5%. Vendas online caíram 2,1%.

Trajano destaca força do ecossistema da empresa, que inclui logística e lojas físicas.

Novas lojas: plano de inauguração para todas as marcas do grupo dentro da Galeria Magalu no Conjunto Nacional.

No contexto atual, foco em margem, não em crescimento. Margem Ebitda: subiu 0,2 pontos para 7,5%.

Magazine Luiza provisionou R$ 26 milhões em devedores duvidosos, mudando a metodologia contábil.

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