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Não vamos inventar nada, não é do feitio de Lula inventar nada exótico por razões eleitorais, diz Haddad

Haddad reafirma compromisso com a estabilidade econômica e a confiança do mercado, destacando a importância de manter as expectativas ancoradas. Críticas ao ex-presidente do Banco Central reforçam a necessidade de uma comunicação clara em relação às políticas fiscais e monetárias.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busca acalmar o mercado financeiro sobre temores de políticas de estímulo antes das eleições de 2026.

Durante a Arko Conference 2025, Haddad afirmou: "Não vamos inventar nada".

O ministro destacou que “Lula nos tem apoiado em tudo” e mencionou a normalidade das negociações com a área econômica.

Críticas foram direcionadas ao ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Haddad disse que a desancoragem das expectativas no ano passado foi "um pouco de artificialismo."

Ele criticou a declaração de Campos Neto, que sugeriu a não concretização de metas fiscais, considerando-a inadequada para uma autoridade não fiscal.

A frustração com a perspectiva de cortes de juros nos EUA também foi mencionada como fator de desancoragem.

Haddad assegurou que "não vamos ter surpresa negativa" e que haverá seriedade na condução das políticas econômicas.

Ele destacou a importância de acompanhar mensalmente a avaliação de receitas e despesas e que a Fazenda tem "cartas na manga" para ajustes orçamentários.

Sobre pagamento de precatórios, Haddad afirmou que "inspira cuidado", mas está garantido que não haverá calote.

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