Nas Forças Armadas, há escassez de verba para radares, caças e navios
A falta de recursos orçamentários afeta diversas áreas do governo, incluindo as Forças Armadas e universidades federais. O contingenciamento financeira compromete atividades essenciais, projetos estratégicos e a infraestrutura educacional, gerando crises em múltiplos setores.
Orçamento apertado afeta diversas áreas do governo, incluindo Forças Armadas e universidades federais.
Na Aeronáutica, atrasos previstos na entrega dos caças Gripen e do KC 390. Nota da FAB menciona que o contingenciamento impactou severamente as atividades, paralisando sete das dez aeronaves de transporte de autoridades devido à falta de recursos.
O Exército terá que atrasar o projeto Sisfron até 2039, com custo adicional de R$ 4 bilhões. A falta de verba pode reduzir o número de mulheres no alistamento feminino, sem recursos para adaptação de alojamentos.
A Marinha sofreu uma redução de 60% no orçamento nos últimos dez anos, passando de R$ 7 bilhões para R$ 3 bilhões. A falta de recursos comprometerá a manutenção de seus navios e poderá resultar na perda de 40% da frota até 2028.
Universidades federais, como a UFRJ, enfrentam crises financeiras. A greve de técnicos na Universidade de Brasília fechou sua principal biblioteca, e a Associação Nacional de Docentes alertou sobre o risco de colapso devido a não pagamento de contas essenciais.
O INSS possui uma fila de espera de 2.678.584 benefícios pendentes, exacerbada pela greve de servidores. O Banco Central também enfrenta desafios orçamentários, com apenas R$ 297 milhões disponíveis de um total de R$ 3,8 bilhões para 2024.
O órgão, com menos de metade do número de servidores previsto, teve que priorizar suas ações, afetando a supervisão de instituições financeiras e a regulação de novas fintechs.