Natura busca volta às origens e estreia novas ações na 4ª: como mercado vê mudanças?
A Natura apresentou sua nova estratégia focada na América Latina durante o Investor Day 2025, destacando a recuperação de competitividade e simplificação das operações. A fusão com a Avon e a Onda 2 são centrais para o crescimento, com analistas otimistas sobre o potencial em mercados hispânicos.
Natura (NTCO3) apresentou diretrizes estratégicas durante o Investor Day 2025, em Cajamar, visando seu foco em operações na América Latina e simplificação da estrutura.
A separação da operação internacional da Avon e o projeto Wave 2 estão em andamento; a expectativa é de uma operação mais enxuta.
Analistas da XP Investimentos destacam que a marca Natura deve ser central na geração de valor. Há oportunidades significativas no core business, especialmente na presença em países hispânicos.
A empresa avançou em gestão financeira, melhorando o controle de estoques e centralizando a produção. A plataforma Emana Pay tem potencial de gerar nova receita.
Apesar dos avanços, investidores esperam maior regularidade nos resultados. A XP recomenda a compra das ações, mas prevê pressão sobre os números durante a transição.
- Itaú BBA: mantém outperform, preço-alvo de R$ 14; vê crescimento na rentabilidade hispânica.
- Bradesco BBI: reafirma outperform, preço-alvo de R$ 17; oportunidades em inovação e capital de giro.
- JPMorgan: recomendação neutra, preço de R$ 11,05; destaca crescimento do setor HPC na América Latina.
- Morgan Stanley: equal-weight, preço-alvo de R$ 13; foca em canais diretos e Wave 2.
- Goldman Sachs: recomenda neutra, preço-alvo de R$ 13; alerta sobre concorrência de marketplaces.
Na próxima terça-feira, será concluída a incorporação da Natura&Co pela Natura Cosméticos. Acionistas da NTCO3 receberão ações da NATU3 na proporção de 1:1.
Os novos papéis iniciarão negociação no Novo Mercado da B3, com um programa de recompra de até 34,1 milhões de ações aprovado pela Natura Cosméticos.