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Navios enviados por Trump têm mais poder de fogo que a Venezuela

A movimentação dos destróieres americanos intensifica a pressão sobre Nicolás Maduro em meio a um cenário militar desequilibrado. Apesar do arsenal defasado da Venezuela, a ameaça de um conflito permanece, com riscos embutidos para ambos os lados.

Donald Trump envia destróieres para pressionar Nicolás Maduro.

Os EUA enviaram três destróieres da classe Arleigh Burke para a costa da Venezuela: USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson.

Cada navio é equipado com o sistema de defesa Aegis e pode carregar até 96 mísseis, incluindo Tomahawks — símbolo dos ataques precisos dos EUA desde 1991.

Esses destróieres têm potencial de fogo superior à Marinha venezuelana, com a capacidade de disparar 288 mísseis em uma única salva.

Embora Caracas possua mísseis antinavio, como o CM-90 e o C-802A, sua quantidade é incerta e sua eficácia é questionada devido à falta de manutenção e recursos financeiros.

Os Su-30 da Venezuela, considerados parte do seu poderio militar, estão em baixa operabilidade. Estima-se que apenas metade do total esteja em condições de voo.

A Venezuela tem buscado suprimentos mais baratos e de menor qualidade do Irã, pois enfrenta uma grave crise financeira.

Maduro mobiliza a Milícia Nacional Bolivariana, com 220 mil membros, mas a eficácia militar é considerada baixa.

Comparando forças, o contingente militar venezuelano é muito inferior ao americano: cerca de 123 mil militares contra as 5.177 ogivas nucleares dos EUA.

Qualquer ataque venezuelano teria uma resposta devastadora dos Estados Unidos, caso uma eventual confrontação aconteça.

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