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Negociações Brasil-EUA podem sofrer com prisão domiciliar de Bolsonaro, diz analista

A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro intensifica incertezas no cenário político e econômico do Brasil. Analistas alertam que os desdobramentos podem impactar as negociações comerciais com os Estados Unidos e o crescimento do PIB.

Decisão judicial coloca Jair Bolsonaro em prisão domiciliar e desencadeia reações no cenário econômico brasileiro.

A medida, motivada por violações de restrições anteriores, gerou mais de 1,5 milhão de menções nas redes sociais e reacendeu debates sobre o futuro político da direita.

O analista de investimentos Alison Correia afirma que a prisão não surpreende o mercado, que já previa consequências. O analista aponta que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é o nome mais cotado para liderar a nova direita.

As recentes tensões políticas podem impactar as negociações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. O governo norte-americano criticou o ministro Alexandre de Moraes, complicando o diálogo sobre as novas tarifas de importação.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenta negociar exceções às tarifas, mas as novas dinâmicas políticas dificultam seus esforços. A relação entre Lula e Trump, antes promissora, agora está incerta.

Adicionalmente, a proposta de substituição do dólar nas transações internacionais, defendida por Lula, é vista como uma ameaça estratégica pelos EUA, exacerbando a agressividade das tarifas.

No mercado financeiro, o Ibovespa permanece estável em cerca de 132 mil pontos, enquanto o dólar encerra em R$ 5,49 após volatilidade. Correia acredita que o impacto na bolsa será limitado, mas o crescimento do PIB brasileiro pode ser afetado.

A expectativa agora se volta para os indicadores internacionais. O Goldman Sachs prevê três cortes de juros pelo Federal Reserve, o que poderia beneficiar o Brasil, enquanto o mercado observa as consequências da crise política.

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