Nem as blusinhas escaparam. Trump acaba com a brecha tarifária “de minimis”
Medida visa combater a crescente isenção de impostos que permitia a importação barata de produtos chineses. Expectativa é de impacto negativo para o comércio eletrônico e aumento nos preços para os consumidores americanos.
Itens importados da China ficarão mais caros nos Estados Unidos devido a nova ordem executiva do Presidente Trump. A medida encerra a brecha tarifária de minimis, que isentava remessas de até US$ 800 de impostos.
A partir de 2 de maio, produtos com remetentes da China e Hong Kong estarão sujeitos a um imposto de 30% ou taxa de US$ 25 por item, que aumentará para US$ 50 em 1º de junho.
Nos últimos anos, plataformas de e-commerce chinesas dividiam pedidos em pacotes pequenos para evitar taxas. Em 2024, aproximadamente 1,4 bilhão de pacotes assim chegaram aos EUA, levando a um aumento da pressão por mudanças.
A confusão nos portos e os atrasos nas entregas resultaram em um caos, afetando consumidores e empresas. A Casa Branca agora afirma que as autoridades estão preparadas para implementar as mudanças.
Trump planeja expandir a taxação para remessas globais assim que os sistemas estiverem prontos. A mudança já impactou anúncios em plataformas chinesas, alertando clientes sobre responsabilidades alfandegárias.
Vendedores autônomos e empresas como a Shein, que se preparava para um IPO em Londres com avaliação de US$ 66 bilhões, podem enfrentar desvalorização significativa. O valuation pode cair para US$ 50 bilhões ou US$ 30 bilhões, segundo relatos recentes.