Netanyahu condiciona fim da guerra a plano de Trump para deslocamento em Gaza
Netanyahu condiciona fim da guerra em Gaza à implementação do plano de Trump, criticado por violar direitos humanos. A crescente pressão internacional e as dificuldades humanitárias em Gaza intensificam o dilema do governo israelense.
Israel condiciona fim da guerra em Gaza a plano de Trump.
No dia 21, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou que o encerramento do conflito está atrelado a um plano de deslocamento forçado defendido por Donald Trump.
A proposta gerou críticas da ONU e de grupos de direitos humanos, que a veem como limpeza étnica. Netanyahu quer:
- retorno de reféns em Gaza;
- rendição do Hamas;
- desarmamento total no território;
- implementação do plano de Trump.
Essa é a primeira vez que o governo israelense menciona publicamente o plano dos EUA como condição para a paz. Em janeiro, Trump propôs a transferência da população de Gaza para países árabes.
Recentemente, Trump expressou interesse em transformar Gaza em uma "zona de liberdade". Apesar das críticas internacionais, ministros israelenses apoiam a ideia.
Netanyahu enfatizou que um cessar-fogo só ocorrerá após as condições serem atendidas. Ele também afirmou que Israel controlará a Faixa de Gaza após o conflito.
Vários países europeus, questionando a continuidade da guerra, criticam a decisão israelense de bloquear ajuda humanitária. O governo israelense anunciou a liberação limitada de ajuda, mas informou que ela ainda não havia chegado à população.
Funcionários de organizações humanitárias relatam que a ajuda não conseguiu atingir os necessitados, enquanto manifestantes tentaram impedir sua entrada alegando que os suprimentos beneficiariam o Hamas.
A situação humanitária em Gaza é crítica, com pessoas enfrentando escassez de alimentos, água e combustível.
Os bombardeios israelenses continuam, resultando na morte de pelo menos 34 pessoas em um dia, enquanto a pressão internacional sobre Netanyahu cresce.
Reações internacionais: Reino Unido suspendeu negociações comerciais e a União Europeia revisará acordos com Israel devido à crise em Gaza. Pesquisas indicam apoio a um cessar-fogo que garanta o retorno de reféns.