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Netanyahu diz estar preparando 'instruções' ao Exército israelense de continuação da guerra em Gaza

Pressão interna sobre Netanyahu cresce enquanto a guerra em Gaza avança. A libertação de reféns e a situação humanitária na região estão no centro das discussões internacionais.

Benjamin Netanyahu anunciou instruções sobre a continuação da guerra na Faixa de Gaza nesta segunda-feira, 4. O governo israelense enfrenta crescente pressão para encerrar o conflito e libertar os reféns.

O ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, destacou que Israel busca colocar a questão dos cativos “no centro da agenda internacional” antes de uma sessão do Conselho de Segurança da ONU.

Na sessão do Conselho de Ministros, Netanyahu convocou seu Gabinete para dar orientações ao Exército sobre os três objetivos da guerra: derrotar o inimigo, libertar os reféns e garantir a segurança de Israel.

Ex-funcionários de segurança, incluindo representantes do Mossad e do Shin Bet, pediram a Donald Trump que pressione Netanyahu a encerrar a guerra. A carta, assinada por quase 600 pessoas, clama: “Parem a guerra em Gaza!

Das 251 pessoas sequestradas pelo Hamas, 49 continuam reféns e 27 são consideradas mortas, segundo o Exército israelense.

Recentemente, o Hamas divulgou vídeos de reféns, o que intensificou o debate sobre negociações para a liberação. Netanyahu pediu ajuda ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha para fornecer assistência aos reféns. O Hamas exige a abertura de corredores humanitários para ajudar a população palestina.

O Alto Comissário da ONU alertou que negar acesso a alimentos pode ser considerado crime de guerra. O número de palestinos mortos em bombardeios israelenses continua aumentando, com 19 vítimas reportadas em um dia.

Gideon Saar criticou a intenção de alguns países de reconhecer um Estado da Palestina, afirmando que isso prejudica a possibilidade de acordo sobre reféns e cessar-fogo.

O ataque de 7 de outubro resultou em 1.219 mortes do lado israelense e, em retaliação, Israel matou pelo menos 60.933 pessoas na Faixa de Gaza, conforme dados oficiais.

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