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Netanyahu diz que Israel deve derrotar Hamas em Gaza para libertar reféns

Netanyahu defende a ampliação das operações militares em Gaza para garantir a libertação dos reféns. A pressão internacional aumenta enquanto Israel enfrenta críticas por sua abordagem no conflito e pela situação humanitária na região.

Israel busca derrotar o Hamas: O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que é necessário "derrotar totalmente" o Hamas para garantir a libertação dos reféns em Gaza. A declaração foi feita após uma reunião de segurança, onde discutiu os próximos passos da guerra.

Netanyahu enfatizou que é essencial garantir que Gaza não represente mais uma ameaça a Israel. Ele se reuniu com o chefe do Estado-Maior do Exército para avaliar opções de combate na região.

Fontes citadas pela imprensa israelense indicam que Netanyahu deseja que o Exército conquiste toda a Faixa de Gaza. Informações revelam que o governo decidiu expandir os combates para regiões onde os reféns podem estar, incluindo campos de refugiados, antes evitados por medo de comprometer as vidas dos reféns.

O gabinete de segurança se reunirá no final da semana para discutir a implementação dessas decisões, apesar de rumores sobre resistência do chefe do Estado-Maior.

A ONU convocou uma sessão sobre a questão dos reféns, com Israel buscando destacar o assunto na agenda mundial. Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, o governo israelense enfrenta crescente pressão para resolver o conflito.

  • 49 reféns permanecem em cativeiro;
  • 26 mortos, segundo o Exército;
  • Mais de 2 milhões de palestinos enfrentam crise humanitária em Gaza.

A África do Sul criticou as ações israelenses, e um líder do Hamas expressou disposição para retomar as negociações estagnadas.

No combate, 68 palestinos morreram em bombardeios nesta terça-feira, com Adham Mohammad Younes afirmando que "não há lugar seguro em Gaza".

Israel começou a permitir a entrada parcial de mercadorias em Gaza, com o objetivo de aumentar a ajuda humanitária e reduzir a dependência da assistência internacional, após um bloqueio que começou em março.

De acordo com a ONU, mais de 300 caminhões de ajuda entraram na segunda-feira, mas é necessário o dobro para atender as necessidades urgentemente.

No total, o ataque de 7 de outubro provocou a morte de 1.219 israelenses, na sua maioria civis, enquanto a ofensiva de resposta em Gaza resultou na morte de mais de 61 mil palestinos, segundo dados do Ministério da Saúde local, que são considerados confiáveis pela ONU.

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