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Netanyahu diz que vai autorizar a saída de palestinos da Faixa de Gaza

Netanyahu propõe migração de habitantes da Faixa de Gaza em meio à intensificação das operações militares. A medida é recebida com oposição da comunidade internacional, que a considera uma tentativa de expulsão forçada.

Tel-Aviv: O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou que permitirá a emigração de habitantes da Faixa de Gaza para o exterior, enquanto intensifica a ofensiva militar contra o grupo terrorista Hamas.

A crise de fome na região foi um dos fatores que motivaram a decisão. Durante entrevista ao canal I24 News, Netanyahu afirmou: “Não os estamos expulsando, mas permitindo que saiam.”

Ele comparou a situação a outros conflitos globais, como Síria, Ucrânia e Afeganistão, e afirmou que está em contato com diversos países que poderiam receber os palestinos.

O Exército israelense planeja uma nova fase de operações militares para resgatar reféns e derrotar o Hamas, visando o controle da Cidade de Gaza e dos campos de refugiados locais.

A comunidade internacional criticou o anúncio, e a ONU alertou para uma “nova calamidade” na região. O Associated Press revelou que Israel está discutindo com o Sudão do Sul a possibilidade de reassentar palestinos, embora as negociações ainda estejam incertas.

Se implementados, os planos podem ser vistos como uma transferência forçada, violando direitos humanos, segundo críticos. A proposta é considerada um modelo para a expulsão forçada dos palestinos.

O Egito se opõe à transferência, temendo um fluxo de refugiados, e alertou o Sudão do Sul contra a receptividade. Enquanto isso, muitos palestinos desejam deixar Gaza temporariamente, mas resistem a um reassentamento permanente.

O Sudão do Sul, um dos países mais instáveis do mundo, luta com as consequências de uma guerra civil e crises humanitárias, dificultando a aceitação de novos refugiados.

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