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Netanyahu diz ter aval de Trump na guerra e acusa críticos de apoio ao Hamas

Netanyahu enfrenta pressão interna e externa sobre a situação em Gaza, enquanto busca apoio dos EUA em meio a críticas internacionais. O primeiro-ministro israelense defende a intensificação dos ataques, mesmo diante de uma grave crise humanitária e condenações globais.

Pressões internas e internacionais em Israel

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, está enfrentando críticas de aliados europeus que pedem um cessar-fogo urgente na Faixa de Gaza, enquanto parceiros de coalizão exigem a intensificação dos ataques.

Netanyahu se apoiou no apoio do presidente dos EUA, Donald Trump, em telefonema após o assassinato de dois funcionários da embaixada israelense.

Trump reiterou seu respaldo às ações israelenses, incluindo um controverso plano para forçar a transferência da população palestina, o que foi rechaçado pela ONU e outras organizações por violar direitos internacionais.

Atualmente, o plano se tornou uma das bandeiras de Netanyahu, que atrelou o fim do conflito à sua implementação.

A crise humanitária em Gaza é alarmante: 29 crianças e idosos morreram por fome e milhares estão em risco de inanição, segundo o Ministério da Saúde palestino.

França, Reino Unido e Canadá criticaram Israel, com o primeiro-ministro afirmando que isso incentiva o Hamas a continuar lutando. Esses países ameaçaram "ações concretas" se Israel não cessasse as ofensivas e o bloqueio à ajuda.

Como resposta, Netanyahu autorizou entregas limitadas de ajuda a Gaza, mas em número insuficiente para atender à demanda, enquanto saques a caminhões de suprimentos foram reportados.

O bloqueio imposto por Israel é justificado pela alegação de que o Hamas estaria desviando as entregas. No entanto, condições precárias estão afetando hospitais e serviços básicos, com apenas sete ou oito dos 36 hospitais funcionando parcialmente.

A situação permanece crítica, com meio milhão de pessoas em risco de inanição e Israel contestando os relatos de grupos humanitários sobre a gravidade da crise.

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