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Netanyahu pede destituição de diretor da agência de segurança interna de Israel

Netanyahu propõe demissão do chefe do Shin Bet em meio a tensões políticas e críticas sobre falhas de segurança. O primeiro-ministro enfrenta resistência da oposição e líderes empresariais, que alertam para possíveis crises constitucionais.

Netanyahu propõe demissão do chefe do Shin Bet, Ronen Bar

Menos de duas semanas após o atentado do Hamas, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que pedirá ao governo a destituição de Ronen Bar, chefia do serviço de segurança interna Shin Bet.

Netanyahu destacou a necessidade de “restabelecer a organização” e afirmou que a decisão foi motivada pela falta de confiança entre ele e Bar. O premier acusou Bar de uma "campanha de ameaças e vazamentos na mídia”.

Bar, por sua vez, disse que sua possível demissão não está relacionada ao ataque do Hamas, mas assumiu a responsabilidade por falhas no serviço de segurança.

A relação entre Bar e Netanyahu estava tensa antes do ataque, especialmente após um relatório interno criticar a política israelense que teria permitido ao acumular arsenal militar.

A proposta de demissão é vista como parte de uma campanha do governo para aumentar o controle sobre instituciones, gerando protestos e críticas de líderes empresariais e da Procuradoria-Geral.

  • A procuradora-geral Baharav-Miara disse que Netanyahu não pode iniciar o processo legalmente.
  • Bar implicou Netanyahu em investigação sobre a divulgação de documentos sigilosos.

Protestos agendados pela oposição estão marcados para quarta-feira, e 300 empresários criticaram a proposta. Analistas alertam que isso reflete disputas maiores sobre o futuro de Israel, envolvendo judicialização e direitos palestinos.

Os aliados de Netanyahu argumentam que as mudanças fortalecem a democracia, enquanto a oposição vê isso como um caminho para um governo mais autoritário.

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