Netanyahu quer conquistar Gaza mesmo que operação coloque reféns em perigo, diz imprensa de Israel
Netanyahu sinaliza disposição para ocupar completamente a Faixa de Gaza, desconsiderando riscos para reféns em poder do Hamas. Governos e autoridades militares demonstram divergências sobre a viabilidade e as consequências dessa estratégia.
Reunião de Segurança: O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, se reuniu com oficiais de segurança em 5 de setembro para discutir a guerra na Faixa de Gaza.
Controle Total de Gaza: Segundo relatos, ele apoiou a ideia de assumir o controle total do território palestino, mesmo que isso coloque em risco os reféns em poder do Hamas.
Pressão Internacional: A decisão de Netanyahu parece ignorar a pressão por um cessar-fogo, diante da tragédia humanitária. O Ministério da Saúde de Gaza relatou que, nas últimas 24 horas, oito pessoas morreram de fome ou desnutrição.
Coalizão de Direita: O governo israelense é o mais de direita da história e inclui políticos que defendem a anexação de Gaza e Cisjordânia, além de incentivar a saída de palestinos.
Reunião Detalhes: O encontro discutiu por cerca de três horas opções para a campanha em Gaza, com presença dos ministros da Defesa e Assuntos Estratégicos. Uma nova reunião está agendada para 7 de setembro.
Planos de Ocupação: Netanyahu parece inclinado a reverter a retirada de 2005, mas não está claro se planeja uma ocupação prolongada ou uma operação de curto prazo.
Dificuldades com Reféns: Há um conflito entre o governo e autoridades militares sobre os riscos que essa operação representaria para os reféns, com estimativas de que apenas 20 dos 50 sequestrados estejam vivos.
Ameaças ao Exército: O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, desafiou o chefe militar sobre seguir as ordens do governo. A declaração oficial do gabinete de Netanyahu afirmou que o Exército está pronto para qualquer decisão.
Vídeo do Refém: O Hamas divulgou um vídeo chocante de um refém apresentando seu estado crítico, o que gerou indignação tanto em Israel como internacionalmente.
Bombardeios em Gaza: Os ataques israelenses permaneceram intensos, resultando na morte de 79 pessoas, enquanto tanques israelenses avançaram para o centro de Gaza.
Consequências: Palestinos em áreas ainda não controladas por Israel alertaram que novos ataques poderiam resultar em catástrofe para a população local.