Netanyahu repete fórmula que já deu errado em Gaza
Netanyahu ignora advertências da cúpula militar e mantém foco na busca de apoio político em meio ao caos em Gaza. O plano de retaliação revela-se ineficaz, reforçando o domínio do Hamas e gerando uma crise humanitária sem precedentes.
Netanyahu ignora conselhos e prioriza sobrevivência política
Binyamin Netanyahu, desaconselhado pela chefia do Exército, continua com suas ações militares em Gaza, despite warnings.
Desde o brutal atentado de 7 de Outubro, o primeiro-ministro busca destruir o Hamas, que controla a região desde 2007. Entretanto, erradicar o grupo é considerado praticamente impossível sem medidas drásticas, como o uso de ogivas nucleares.
Netanyahu havia prometido resolver a situação após invadir a cidade de Rafah, mas a operação resultou em mais destruição e agravamento da crise humanitária, sem libertar muitos reféns, que retornaram apenas através de negociações.
Embora o Hamas tenha perdido força, seu controle sobre Gaza permanece. A presença do grupo é inaceitável para Israel e os EUA, e o plano de Netanyahu não apresenta um caminho claro para o sucesso.
Os deputados da direita religiosa veem a atual situação como uma oportunidade para redesenhar a dinâmica do Oriente Médio, desarticulando a influência iraniana e estabelecendo novas alianças.
No entanto, as promessas de Netanyahu de entregar o controle de Gaza a árabes carecem de clareza e eficácia, limitando as possibilidades de futuras alianças regionais.