Netanyahu volta à Casa Branca sem plano definido para futuro da Faixa de Gaza
Netanyahu se encontra com Trump em busca de uma solução para o conflito em Gaza, mas pressões internas dificultam um cessar-fogo duradouro. A visita ocorre em meio a uma crise humanitária e a incertezas sobre o futuro do território.
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, viaja aos Estados Unidos para se encontrar com Donald Trump na Casa Branca nesta segunda-feira (7), com foco nas guerras no Oriente Médio.
A situação está marcada por intensa violência:
- Mais de 57 mil palestinos mortos em bombardeios na Faixa de Gaza desde outubro de 2023.
- Crisis humanitária crescente, com a população em risco de fome.
O Hamas aceitou a última proposta de cessar-fogo dos EUA, mas Netanyahu não quer acordos que mantenham a facção em Gaza. Ele defende objetivos como:
- Recuperar reféns: 50 ainda estão em Gaza (28 mortos, segundo Israel).
- Destruir completamente o Hamas.
- Controlar militarmente Gaza após o conflito.
Essas declarações causam desconforto entre aliados europeus e são apoiadas pela extrema direita israelense. A falta de protestos do governo Trump encoraja ideias de anexação e expulsion de palestinos, o que pode resultar em limpeza étnica.
Netanyahu também enfrenta seu julgamento por corrupção, e Trump sugeriu que os EUA poderiam ajudá-lo. Contudo, a pressão sobre Netanyahu aumenta, especialmente pela busca de uma trégua duradoura.
As Forças Armadas israelenses controlam atualmente 60% de Gaza. Enquanto discutem um potencial acordo, o Hamas se mostra disposto a abrir mão do poder em troca da retirada da exigência de desmantelamento.
Surpresas estão previstas para o encontro entre Trump e Netanyahu, que tem potencial para mudar a dinâmica da região.