Nike, Adidas, Under Armour e Puma pedem a Trump isenção de tarifas para calçados
Fabricantes de calçados alertam para o impacto negativo das tarifas nos custos e na sustentabilidade do setor nos EUA. A carta, endereçada ao presidente, enfatiza a urgência de reconsiderar a imposição das tarifas.
Associação de calçados americanos pede isenção de tarifas
A Footwear Distributors and Retailers of America solicitou ao governo dos EUA que isente produtos de calçados das novas tarifas, alertando para o aumento dos custos e encerramentos de empresas.
Na carta datada de 29 de abril, destacam-se grandes marcas como Nike, Under Armour e Puma. O grupo afirma que as tarifas representam uma “ameaça existencial” ao setor.
As empresas argumentam que:
- As tarifas não farão a fabricação retornar aos EUA;
- É necessário investimento significativo e tempo para mudar fornecedores;
- Não conseguem absorver os novos custos enquanto se ajustam à produção doméstica.
O Vietnã e a Indonésia enfrentam algumas das tarifas mais altas, sendo que metade dos calçados Nike é fabricada no Vietnã.
No mês passado, Trump anunciou uma pausa de 90 dias nas tarifas, gerando quedas nos mercados e protestos de líderes empresariais.
Japão busca acordo sobre tarifas de automóveis
Ryosei Akazawa, principal negociador do Japão, indicou esperanças de um acordo comercial com os EUA em junho, apesar de desacordos sobre tarifas de automóveis.
Após reuniões com autoridades americanas, Akazawa comentou:
- As discussões foram aprofundadas;
- A próxima rodada pode ocorrer em meados de maio.
Os EUA sugerem manter tarifas de 25% sobre exportações japonesas de automóveis, aço e alumínio, enquanto o Japão quer negociações mais abrangentes, focando na expansão de importações agrícolas dos EUA.
As concessões nas tarifas de automóveis são essenciais para o Japão, devido à significante força de trabalho empregada no setor.