Nike diz que tarifas dos EUA elevarão custos em US$ 1 bi
Nike planeja reduzir a dependência da produção chinesa em meio ao aumento das tarifas de importação nos EUA. A empresa aposta em parcerias e inovações para mitigar o impacto nos custos e revitalizar suas vendas.
A Nike anunciou que as tarifas de importação dos EUA aumentarão seus custos em cerca de US$ 1 bilhão. A empresa planeja reduzir a dependência da produção na China para mitigar esse impacto.
As tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump forçaram varejistas a reavaliar suas projeções, com muitos se preparando para uma desaceleração nos gastos não essenciais dos consumidores. Atualmente, a China representa cerca de 16% dos calçados importados pela Nike, mas a companhia pretende reduzir essa porcentagem para uma faixa de um dígito alto até maio de 2026.
O diretor financeiro, Matthew Friend, afirmou que a Nike está formando parcerias para mitigar o aumento de custos e minimizar o impacto no consumidor. Além disso, a empresa já anunciou aumentos de preços como parte de sua estratégia.
As ações da Nike subiram 11% no pós-mercado após a projeção de uma queda de um dígito médio na receita do quarto trimestre fiscal, ligeiramente melhor que a estimativa anterior de 7,3% de queda. A receita caiu 12%, totalizando US$ 11,10 bilhões, melhor do que as expectativas de 14,9% de queda.
O presidente-executivo, Elliott Hill, está focado em inovação de produtos e marketing esportivo para melhorar a posição da marca. Apesar disso, a Nike enfrenta desafios econômicos e forte competição na China, o que requer um tempo para reversão da situação.