Nikolas relator da CPMI preocupa presidente do INSS: ‘não queremos desinformação’
INSS critica desinformação sobre fraudes e garante transparência. Presidente da instituição alerta para impacto negativo em aposentados e pensionistas devido a informações falsas.
Preocupação com desinformação sobre fraudes no INSS
O presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, expressou preocupações sobre a desinformação envolvendo fraudes em benefícios previdenciários. Ele se referiu ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) sendo cotado como relator da CPMI que investiga descontos indevidos, afirmando: “A nossa população precisa de informação”.
Waller destacou que um vídeo de Nikolas, que tratava de fraudes, continha informações falsas que alarmaram aposentados e pensionistas:
- Confundiu empréstimos consignados com descontos associados.
- Afirmou que os descontos associativos causaram prejuízo de 90 bilhões de reais, o que é incorrecto.
Waller enfatizou a necessidade de evitar desinformação que causa pânico e ansiedade. Para acalmar os usuários, o governo notificou 27 milhões de aposentados e pensionistas que não tinham descontos associados e que não precisavam de advogado.
O presidente ainda declarou: “Eu amo a transparência verdadeira”, ressaltando a importância de esclarecer a população e criticando a desinformação como uma “situação de trazer o espetáculo”.
O vídeo de Nikolas, postado em 6 de maio, acumula > 134 milhões de visualizações. Nele, o deputado afirmou que o esquema fraudulento no INSS seria o “maior escândalo da história do Brasil” e criticou o governo Lula por não investigar os desvios.
Ministros do governo Lula, incluindo Gleisi Hoffmann e Jorge Messias, responderam às alegações de Nikolas sem mencioná-lo diretamente, enquanto Lindbergh Farias (PT-RJ) utilizou o vídeo como base para contestar as afirmações do parlamentar.