Ninguém vai tirar totalmente o pé do acelerador, diz federação de agricultura sobre a gripe aviária

Gripe aviária chega ao Brasil, impactando principalmente as exportações do setor, segundo Antonio da Luz, economista-chefe da Farsul.

A expectativa é de que a situação seja pontual, com ações rápidas das autoridades para controle. O Brasil, que exporta para muitos países, deve manter protocolos rigorosos.

O Rio Grande do Sul registrou um crescimento de 15% nas exportações de aves nos primeiros meses do ano, totalizando US$ 1,3 bilhão em vendas em 2023.

A ABPA e a Asgav afirmam que o caso em uma granja de Montenegro (RS) é isolado e sob controle. A CNA recomenda segurança redobrada nas granjas, ressaltando que a gripe não é transmitida pelo consumo de aves e ovos.

Antonio da Luz aponta que pode haver uma redução temporária nos preços ao consumidor final, mas a situação tende a se normalizar rapidamente.

Com a chegada da gripe aviária, o Brasil perde seu status de grande produtor livre da doença. As importações de carne e ovos por China e União Europeia estão suspensas por 60 dias e a Argentina também impôs restrições.

A Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul confirmou mortes de cisnes e patos no zoológico local, elevando o número de focos ativos para dois.

Informações sobre o H5N1:

• O que é? Variante do vírus da gripe comum, comum em aves.
• Letalidade em aves: Extremamente alta, especialmente em granjas.
• Histórico: Saiba que registros datam desde 1996.
• Segurança alimentar: Consumir carne e ovos de aves contaminadas é seguro.
• Transmissão para humanos: Pequena chance, geralmente via contato direto.
• Outros animais: Infecções já foram registradas em bovinos e leões marinhos.
• Ação do governo: Emergência zoossanitária decretada e rastreio das produções em curso.
• Embargos comerciais: Políticas de suspensão visam evitar a entrada do vírus.
• Risco de controle: Situação pode sair de controle, como no caso dos EUA.