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Nissan não precisa de um salvador para voltar aos trilhos, afirma CEO

Ivan Espinosa destaca a solidez financeira da Nissan, que possui recursos para suportar os próximos meses. O CEO planeja uma reestruturação significativa, incluindo a eliminação de 20.000 empregos e o fechamento de várias fábricas.

Nissan Motor enfrenta dificuldades financeiras com novo CEO Ivan Espinosa no comando.

Espinosa acredita que seu plano de resgate pode ser eficaz sem a ajuda de parceiros externos.

A montadora possui ¥2,2 trilhões (US$ 15 bilhões) em caixa e linhas de crédito totalizando ¥2,1 trilhões não utilizadas, suficientes para se manter por 12 a 18 meses.

Apesar da liquidez, o fluxo de caixa da Nissan foi negativo no último ano fiscal, resultando em rebaixamento de crédito para grau especulativo.

Para reverter a situação, Espinosa anunciou uma reestruturação profunda, incluindo a eliminação de 20.000 postos de trabalho e o fechamento de sete fábricas até março de 2028.

Essas mudanças seguem um prejuízo líquido de US$ 4,5 bilhões e uma colapso nas negociações com a Honda para uma aliança.

Espinosa não prevê lucro anual devido à incerteza da guerra comercial e reconhece que a aliança com a Renault não se concretizou completamente.

Essa reestruturação é um passo essencial para a sustentabilidade da Nissan no futuro.

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