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No Abril Vermelho, MST buscará apoio popular para reforma agrária

MST inicia a tradicional Jornada Nacional de Lutas em Abril, buscando conscientizar a sociedade sobre a urgência da reforma agrária. A mobilização, que inclui protestos e ações educativas, visa apoiar famílias acampadas e a produção de alimentos saudáveis.

O MST inicia a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, intitulada “Abril Vermelho”, de 1º a 17 de abril. A data homenageia os 21 trabalhadores rurais mortos pela Polícia Militar no Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996.

A mobilização, segundo José Damasceno, busca sensibilizar a opinião pública sobre a necessidade da reforma agrária. O lema deste ano é: “Ocupar para o Brasil Alimentar!”.

Dentre as ações previstas, Damasceno mencionou marchas, protestos, paralisações de rodovias e ações educativas, como a distribuição de alimentos e plantio de árvores em cidades.

Até o momento, duas ocupações ocorreram: 800 famílias na Usina Santa Teresa, em Goiana (PE), e 600 famílias em uma área da BR-116, em Frei Inocêncio (MG).

O deputado Pedro Lupion alertou para a possibilidade de um “Abril Vermelho recorde” com aumento nas ocupações. Damasceno ressaltou que o MST visa mobilizar a sociedade para pressionar o governo e não se intimidar com as negociações da FPA na Câmara.

Atualmente, há 145 mil famílias acampadas no Brasil, sendo 100 mil do MST. O movimento quer que 65 mil famílias sejam assentadas ainda em 2025. Em 2025, 12.000 famílias foram assentadas, das quais 4.000 pertencem ao MST.

Damasceno considerou que o avanço nos assentamentos está aquém da demanda e precisa ser intensificado.

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