No Brics, Lula volta a condenar ‘genocídio’ em Gaza e pede diálogo ‘urgente’ na Ucrânia

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva critica o "genocídio" na Faixa de Gaza durante a 1ª sessão plenária da Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro. Ele afirma que a solução para o conflito exige a desocupação da área pelo governo de Benjamín Netanyahu e a criação de um Estado palestino.

Lula destaca: "Absolutamente nada justifica as ações terroristas perpetradas pelo Hamas. Mas não podemos permanecer indiferentes ao genocídio praticado por Israel, em Gaza, e à matança indiscriminada de civis."

Ele também menciona o recente ataque ao Irã e a situação na Ucrânia, ressaltando a necessidade de um cessar-fogo e paz duradoura.

O presidente brasileiro aponta violações territoriais como um obstáculo para a não-proliferação de armas atômicas. Ele enfatiza que os fracassos em intervenções no Afeganistão, Iraque, Líbia e Síria podem se repetir, afetando a estabilidade do Oriente Médio e do Norte da África.

Como consequência desse cenário, Lula afirma que o terrorismo tem ressurgido: "A ideologia do ódio não pode ser associada a nenhuma religião ou nacionalidade."