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No final, EUA e China devem chegar a tarifas entre 30% a 34%, avalia Canuto, ex-FMI

EUA e China negociam tarifas que devem resultar em alíquotas entre 30% e 34%. Especialista avalia que, apesar da trégua, acordos comerciais tendem a ser mais longos e com tarifas superiores às anteriores.

Negociações EUA-China: O ex-diretor do FMI, Otaviano Canuto, prevê que tarifas de importação entre os dois países chegarão a 30% a 34%. A negociação começou após um período de trégua de 90 dias, onde os EUA cobrariam até 30% em produtos chineses e a China 10% nos produtos americanos.

Canuto afirmou que a negociação pode levar mais tempo que o esperado e que as tarifas finais serão mais altas do que antes da escalada, mas ainda abaixo do pico de 145% para a China e 125% para os EUA.

Embora ambos os países busquem um acordo, Canuto acredita que as tarifas ficarão elevadas, resultando em possíveis impactos negativos no comércio e na economia global.

A China não deve interferir na questão de Taiwan durante as negociações, já que a guerra tarifária não atende aos seus interesses. Para o Brasil, pode haver espaço para negociar tarifas sobre aço, mas o impacto das tarifas sobre o crescimento chinês é uma incógnita.

Em resumo, as negociações EUA-China visam evitar um colapso comercial, mas provavelmente resultarão em tarifas mais altas que afetarão o comércio global.

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