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Noboa, o jovem presidente que conquistou o poder no Equador com a promessa de sufocar o narcotráfico

Daniel Noboa é reeleito com promessas de combate rigoroso ao narcotráfico e um estilo de liderança controverso. O presidente, que iniciou sua carreira política recentemente, enfrenta críticas por suas táticas de segurança e acusações de machismo.

Presidente Daniel Noboa foi reeleito no Equador no dia 13, prometendo intensificar o combate ao narcotráfico.

Aos 35 anos, Noboa é o presidente mais jovem do país e declarou vitória com 56% dos votos, superando a rival Luisa González.

Com pouca experiência política, Noboa é conhecido por seu estilo ousado, aparecendo em eventos com colete à prova de balas e também de forma descontraída nas redes sociais.

Ele implementou uma ofensiva contra o narcotráfico, incluindo o envio de militares às ruas, o que lhe rendeu comparações com o presidente salvadorenho Nayib Bukele.

No entanto, enfrenta críticas de organizações de direitos humanos devido a abusos da força pública e a um incidente envolvendo a morte de quatro crianças em Guayaquil.

Noboa busca apoio internacional e anunciou aliança com Erik Prince, fundador da Blackwater, para fortalecer suas ações contra o crime.

Embora popular, sua relação com governos de esquerda é tensa; ele rompeu laços com o México após uma operação na embaixada.

O presidente afirma ter reduzido os homicídios de 47 para 38 por 100.000 habitantes em um ano, mas o Equador ainda registra os maiores índices da América Latina.

Noboa se define como de centro-esquerda, mas adota medidas neoliberais. Ele é casado com Lavinia Valbonesi e enfrenta acusações de machismo e violência de gênero de sua ex-esposa e da vice-presidente.

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