Nova carta da COP30 pede união e critica “estratégias superadas”
Em carta aos participantes da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago critica abordagens ultrapassadas na luta contra a crise climática e propõe soluções baseadas em ciência e tecnologia. A conferência, marcada para novembro em Belém, busca unir esforços globais para mitigar os impactos da mudança climática.
Embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, divulgou nesta quinta-feira (8.mai.2025) uma nova carta para os países participantes da cúpula. Ele critica as “estratégias superadas” na luta contra a crise climática e propõe opções mais “amplas” em ciência e tecnologia.
A conferência acontecerá em novembro, em Belém, sendo o primeiro evento desse tipo na Amazônia.
A carta detalha um “mutirão global” contra a mudança do clima, com o objetivo de mobilizar a humanidade na “transição para o futuro”, apoiada por uma moldura global que integre ações locais.
Segundo o embaixador, “Unidos, podemos reverter a perigosa tendência rumo a colapsos sistêmicos” e enfatiza a necessidade de “ações em cadeia para soluções exponenciais de baixo carbono”.
Além disso, o documento destaca que 2024 foi o ano mais quente já registrado e menciona a crise planetária: aumento da temperatura dos oceanos, diminuição da cobertura de gelo e crescente nível do mar.
Para aumentar a mobilização global, a Presidência da COP30 lançou quatro Círculos de Liderança:
- Presidência das COPs
- Povos
- Ministros da Fazenda
- Balanço Ético Global
Esses círculos são liderados por figuras como os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas).